Não fazia parte dos meus planos falar tão cedo das eleições autárquicas no Concelho de Silves: todavia, quando chegaram aos meus ouvidos as movimentações que têm havido por aí; quando badalam alguns nomes de pessoas que me dizem estarem nos planos de alguns cabeças de lista de certos partidos, para integrarem as suas listas; quando já se conhecem os nomes que acompanham a mais que “derrotada” Lisete Romão; e, quando comecei a ver escritas algumas coisas, no mínimo engraçadas, em alguns blogues, não resisto sem escrever algo sobre o assunto.
Começando pelo Bloco de Esquerda: é por demais sabido que será o Eng.º Carlos Cabrita, mais uma vez, “a levar a cruz” na procissão; aliás, missão muito do seu agrado e que só ele com a sua capacidade de trabalho, grande sacrifício e dedicação à causa, é capaz de o fazer. Ainda que o seu partido tenha dado agora um “tiro no pé”, com o seu voto favorável na lei anti-corrupção de José Sócrates e seus boys, é provável que Carlos Cabrita e seus companheiros de luta tenham mais alguns votos daqui a poucos meses mas, não serão tantos como já disse uma vez o ex-arauto do reino Soarista, Artur Linha.
No PCP ou CDU, vulgo Partido Comunista, as coisas não foram fáceis: aliás, a situação arrasta-se, ou melhor, tem vindo a piorar, desde que ficaram órfãos do “brilhante político e carismático líder” José Viola: e mais ainda, com o êxodo dos seus votantes nas últimas eleições autárquicas, em que os Silvenses comunistas de grandes e quase seculares convicções se converteram praticamente quase todos ao PIS (Partido de Isabel Soares).
Neste momento e após equacionados e discutidos vários nomes, recaiu sobre uma mulher a escolha; é inédito, até no país, que os cabeças de lista dos três maiores partidos sejam mulheres: não se pode divulgar ainda o nome, no entanto pode-se revelar que não é Margarida Ramos, mais que não fosse para não fazer essa desfeita ao seu marido, o Vereador “Independente” Manuel Ramos, o qual diz que não está disponível em virtude do cansaço e dos seus afazeres profissionais, embora haja quem diga que não se quer arriscar a ficar mal visto e querer guardar-se para 2013; e o Partido irá nessa? Muito breve será apresentada a lista numa reunião.
Temos contudo que dar a mão à palmatória e dizer que os membros do Partido na Assembleia, bem como o vereador que o representa na Câmara, desempenharam o seu papel como há muito não acontecia em Silves.
O PS de Silves, ou melhor, Lisete Romão e a trintena de militantes que continuam a alimentar a existência de um “Bloco Central” no concelho de Silves, sim os tais que em Outubro próximo, segundo dizem, vão levar uma vassourada do partido, apresentaram, há bem pouco tempo, a lista para concorrerem às eleições autárquicas.
Sabe-se que a senhora bateu a várias portas mas nenhuma se abriu, assim como sei que falou com várias pessoas, que as convidou, e que levou tampas atrás de tampas. Então a senhora estava à espera que o maior “submarino” de Isabel Soares dentro do PS desde 1997, sim estou a referi-me ao Nuno Silva, aceitasse mais uma vez ir na lista? Então quem lhe deu o emprego que tem hoje? Em 2005 estava na lista só para fazer número, ou ainda não percebeu? Abandonou depois a lide partidária …porquê?
O candidato à chefia da Assembleia é novamente João Ferreira: o homem que diz estar cansado, mas que está com qualquer candidato desde que lhe dê um lugar; que ficou “preso” com Isabel Soares, desde que a senhora lhe arranjou um emprego p’ró filho num banco, mas que o rapaz recusou; que come as papas na cabeça da CDU na Assembleia e na Comissão permanente da mesma, até parece que ficaram resquícios dos tempos em que colaborava na elaboração do Programa Eleitoral dos Comunistas e outras recordações de Monchique em tempos de PREC; enfim o homem de mão de Miguel Freitas, provavelmente por recordações quando fez a casa em Armação de Pêra.
O grande trunfo de Lisete Romão, ao que parece, é o candidato à vereação, Mário Maximino, funcionário da EDP, uma escolha à semelhança da líder. A senhora mais uma vez surpreende toda a gente: será que dos cerca de 30 mil eleitores, esse personagem foi o único que aceitou acompanhá-la na lista? Com franqueza!
A grande novidade desta lista da médica Silvense é o Eng.º Fernando Sequeira. Pela forma como este senhor engenheiro pôs em causa em plena Assembleia, academicamente falando, a intenção da Câmara fazer o favor a Carlos Monjardino e a mais quem não se sabe, de comprar a Fábrica do Tomate pelos 2 milhões de euros, parece estarmos em presença de um técnico competente. E de política caro Fernando, em que ponto estamos? E de conhecimento das realidades do concelho nas mais variadas vertentes? E o caro Fernando sabe com quem se está a meter? Olhe que a aposentação tem outras formas bem mais agradáveis para ser gozada que não a política.
O PIS – Partido de Isabel Soares:
A Presidente da maior Instituição de Caridade Social do Concelho de Silves, leia-se, da Câmara Municipal, ao contrário do que muita gente julga, também não tem a tarefa facilitada em elaborar a sua lista. Por mais grotesco que pareça o leque de personagens “altamente qualificados politicamente, profissionalmente com provas dadas, desinteressados, enraizados na sociedade e acima de tudo impolutos”, que acompanham e rodeiam Isabel Soares, pelo seu número excessivo, está a criar dificuldades à senhora em fazer a escolha, principalmente, porque não quer melindrar este ou aquele.
Quantos aos três já agraciados com a caridade e que compõem o actual elenco governativo, Rogério Pinto, Domingos Garcia e José Manuel Alves, a senhora Presidente já fez convite ao conhecido Egas Moniz, mas este declinou a “honra”, pois ainda não consegue enfiar uma agulha no tal sítio, com o susto que apanhou com o caso Viga D’Ouro; acrescentaríamos também que já conseguiu os seus objectivos que eram: construir uma casa, comprar um jeep, empregar e casar o filho e arranjar-lhes emprego e, aumentar a reforma que tinha do Banco a qual não lhe dava para sobreviver. Rogério Pinto, cujo convite da madrinha na altura lhe aliviou momentaneamente os “problemas” que tinha na escola de Armação de Pêra, conseguiu também arranjar emprego para a sua “amiga secretária” e para o filho; este animador de pista e piropeiro mor das meninas da Câmara, tem muitas hipóteses de em Outubro estar de novo no plantel. Após uma preciosa colaboração neste executivo, o José Manuel “Caçapo”, que estava em maus lençóis – praticamente nem reforma tinha – quando I.S. lhe deu a mão, arranjou uma reforma, emprego para a filha e para a sobrinha, vai certamente voltar a escriturário de algum empresário Messinense.
Para as duas ou três vagas que se abrem existem inúmeros candidatos carenciados, no entanto, de todos eles, é o “expert” Tónica Pontes que se aponta como o preferido de Isabel Soares, pelo seu perfil (contorno do rosto visto de lado): após ter sido convidado a desaparecer, pela Direcção do Banco Santander em Portimão, o amigo José António Silva (irmão da senhora) nomeou-o director geral da Fábrica do Inglês e da Alicoop onde tem desempenhado com brilhantismo a sua função (foram ambas à falência).
Fala-se também que o moço de recados daquelas empresas, sim o Luís Luz que veio corrido de Albufeira; mais os olhos e ouvidos da senhora na cidade, sim o “Estimado” das cautelas; mais o pai da Politóloga que entrou na Câmara para recortar os jornais e fazer de bábá das netas da senhora, poderão também fazer parte das listas, especialmente pelos bons serviços prestados à causa Soarista.
De uma das células do PIS – Partido de Isabel Soares - Os Bombeiros Voluntários de Silves, pode vir uma surpresa; aguardemos para ver.
A maior novidade e grande trunfo da senhora dizem ser o regresso de José Paulo de Sousa. Muito longe de ter passado a carenciado pelo facto de a Caixa Agrícola de Messines não lhe ter concedido o lugar na direcção que merecia - como benemérito daquela instituição -, a ganhar 3 mil euros por mês e usufruir de uma viatura topo de gama. O seu regresso, que é aguardado ansiosamente por todos os funcionários, prende-se pelo facto de pretender pagar uma dívida de gratidão e de poder integrar uma lista que nada tem a ver com o PSD, partido ao qual pediu a sua desvinculação.
UM ELEITOR
Começando pelo Bloco de Esquerda: é por demais sabido que será o Eng.º Carlos Cabrita, mais uma vez, “a levar a cruz” na procissão; aliás, missão muito do seu agrado e que só ele com a sua capacidade de trabalho, grande sacrifício e dedicação à causa, é capaz de o fazer. Ainda que o seu partido tenha dado agora um “tiro no pé”, com o seu voto favorável na lei anti-corrupção de José Sócrates e seus boys, é provável que Carlos Cabrita e seus companheiros de luta tenham mais alguns votos daqui a poucos meses mas, não serão tantos como já disse uma vez o ex-arauto do reino Soarista, Artur Linha.
No PCP ou CDU, vulgo Partido Comunista, as coisas não foram fáceis: aliás, a situação arrasta-se, ou melhor, tem vindo a piorar, desde que ficaram órfãos do “brilhante político e carismático líder” José Viola: e mais ainda, com o êxodo dos seus votantes nas últimas eleições autárquicas, em que os Silvenses comunistas de grandes e quase seculares convicções se converteram praticamente quase todos ao PIS (Partido de Isabel Soares).
Neste momento e após equacionados e discutidos vários nomes, recaiu sobre uma mulher a escolha; é inédito, até no país, que os cabeças de lista dos três maiores partidos sejam mulheres: não se pode divulgar ainda o nome, no entanto pode-se revelar que não é Margarida Ramos, mais que não fosse para não fazer essa desfeita ao seu marido, o Vereador “Independente” Manuel Ramos, o qual diz que não está disponível em virtude do cansaço e dos seus afazeres profissionais, embora haja quem diga que não se quer arriscar a ficar mal visto e querer guardar-se para 2013; e o Partido irá nessa? Muito breve será apresentada a lista numa reunião.
Temos contudo que dar a mão à palmatória e dizer que os membros do Partido na Assembleia, bem como o vereador que o representa na Câmara, desempenharam o seu papel como há muito não acontecia em Silves.
O PS de Silves, ou melhor, Lisete Romão e a trintena de militantes que continuam a alimentar a existência de um “Bloco Central” no concelho de Silves, sim os tais que em Outubro próximo, segundo dizem, vão levar uma vassourada do partido, apresentaram, há bem pouco tempo, a lista para concorrerem às eleições autárquicas.
Sabe-se que a senhora bateu a várias portas mas nenhuma se abriu, assim como sei que falou com várias pessoas, que as convidou, e que levou tampas atrás de tampas. Então a senhora estava à espera que o maior “submarino” de Isabel Soares dentro do PS desde 1997, sim estou a referi-me ao Nuno Silva, aceitasse mais uma vez ir na lista? Então quem lhe deu o emprego que tem hoje? Em 2005 estava na lista só para fazer número, ou ainda não percebeu? Abandonou depois a lide partidária …porquê?
O candidato à chefia da Assembleia é novamente João Ferreira: o homem que diz estar cansado, mas que está com qualquer candidato desde que lhe dê um lugar; que ficou “preso” com Isabel Soares, desde que a senhora lhe arranjou um emprego p’ró filho num banco, mas que o rapaz recusou; que come as papas na cabeça da CDU na Assembleia e na Comissão permanente da mesma, até parece que ficaram resquícios dos tempos em que colaborava na elaboração do Programa Eleitoral dos Comunistas e outras recordações de Monchique em tempos de PREC; enfim o homem de mão de Miguel Freitas, provavelmente por recordações quando fez a casa em Armação de Pêra.
O grande trunfo de Lisete Romão, ao que parece, é o candidato à vereação, Mário Maximino, funcionário da EDP, uma escolha à semelhança da líder. A senhora mais uma vez surpreende toda a gente: será que dos cerca de 30 mil eleitores, esse personagem foi o único que aceitou acompanhá-la na lista? Com franqueza!
A grande novidade desta lista da médica Silvense é o Eng.º Fernando Sequeira. Pela forma como este senhor engenheiro pôs em causa em plena Assembleia, academicamente falando, a intenção da Câmara fazer o favor a Carlos Monjardino e a mais quem não se sabe, de comprar a Fábrica do Tomate pelos 2 milhões de euros, parece estarmos em presença de um técnico competente. E de política caro Fernando, em que ponto estamos? E de conhecimento das realidades do concelho nas mais variadas vertentes? E o caro Fernando sabe com quem se está a meter? Olhe que a aposentação tem outras formas bem mais agradáveis para ser gozada que não a política.
O PIS – Partido de Isabel Soares:
A Presidente da maior Instituição de Caridade Social do Concelho de Silves, leia-se, da Câmara Municipal, ao contrário do que muita gente julga, também não tem a tarefa facilitada em elaborar a sua lista. Por mais grotesco que pareça o leque de personagens “altamente qualificados politicamente, profissionalmente com provas dadas, desinteressados, enraizados na sociedade e acima de tudo impolutos”, que acompanham e rodeiam Isabel Soares, pelo seu número excessivo, está a criar dificuldades à senhora em fazer a escolha, principalmente, porque não quer melindrar este ou aquele.
Quantos aos três já agraciados com a caridade e que compõem o actual elenco governativo, Rogério Pinto, Domingos Garcia e José Manuel Alves, a senhora Presidente já fez convite ao conhecido Egas Moniz, mas este declinou a “honra”, pois ainda não consegue enfiar uma agulha no tal sítio, com o susto que apanhou com o caso Viga D’Ouro; acrescentaríamos também que já conseguiu os seus objectivos que eram: construir uma casa, comprar um jeep, empregar e casar o filho e arranjar-lhes emprego e, aumentar a reforma que tinha do Banco a qual não lhe dava para sobreviver. Rogério Pinto, cujo convite da madrinha na altura lhe aliviou momentaneamente os “problemas” que tinha na escola de Armação de Pêra, conseguiu também arranjar emprego para a sua “amiga secretária” e para o filho; este animador de pista e piropeiro mor das meninas da Câmara, tem muitas hipóteses de em Outubro estar de novo no plantel. Após uma preciosa colaboração neste executivo, o José Manuel “Caçapo”, que estava em maus lençóis – praticamente nem reforma tinha – quando I.S. lhe deu a mão, arranjou uma reforma, emprego para a filha e para a sobrinha, vai certamente voltar a escriturário de algum empresário Messinense.
Para as duas ou três vagas que se abrem existem inúmeros candidatos carenciados, no entanto, de todos eles, é o “expert” Tónica Pontes que se aponta como o preferido de Isabel Soares, pelo seu perfil (contorno do rosto visto de lado): após ter sido convidado a desaparecer, pela Direcção do Banco Santander em Portimão, o amigo José António Silva (irmão da senhora) nomeou-o director geral da Fábrica do Inglês e da Alicoop onde tem desempenhado com brilhantismo a sua função (foram ambas à falência).
Fala-se também que o moço de recados daquelas empresas, sim o Luís Luz que veio corrido de Albufeira; mais os olhos e ouvidos da senhora na cidade, sim o “Estimado” das cautelas; mais o pai da Politóloga que entrou na Câmara para recortar os jornais e fazer de bábá das netas da senhora, poderão também fazer parte das listas, especialmente pelos bons serviços prestados à causa Soarista.
De uma das células do PIS – Partido de Isabel Soares - Os Bombeiros Voluntários de Silves, pode vir uma surpresa; aguardemos para ver.
A maior novidade e grande trunfo da senhora dizem ser o regresso de José Paulo de Sousa. Muito longe de ter passado a carenciado pelo facto de a Caixa Agrícola de Messines não lhe ter concedido o lugar na direcção que merecia - como benemérito daquela instituição -, a ganhar 3 mil euros por mês e usufruir de uma viatura topo de gama. O seu regresso, que é aguardado ansiosamente por todos os funcionários, prende-se pelo facto de pretender pagar uma dívida de gratidão e de poder integrar uma lista que nada tem a ver com o PSD, partido ao qual pediu a sua desvinculação.
UM ELEITOR