No mundo civilizado que é tão pequeno como o nosso Concelho, vota-se naqueles em que se acredita. Em Silves, também se vota pelas mais diversas razões, menos pelo motivo que atrás se apontou. À semelhança do que acontece na generalidade do País, este é o defeito de um Concelho que não se habituou ainda a distinguir entre conveniência e convicção. A quantos conveio a gestão Comunista e Socialista? Não foi tão grande como isso a diferença, basta atentar nas várias votações Autárquicas do PS e da CDU. E, a quantos conveio e convém uma gestão PSD e PIS? Bem, se foi e é para gerir a Câmara e o Concelho como tem feito até aqui então, não são necessárias mais palavras pois os resultados estão à vista.
Dizia-nos Isabel Soares, antes de 1997, embora por outras palavras, que precisávamos de acreditar mais intensamente, que nos fazia falta uma fé mais firme mais profunda e circunscrita. Fé no Concelho de Silves e no que se propunha fazer. Porém, passados quase 12 anos, o que agora e antes de mais nada necessitamos é de nos desenganarmos, de nos desiludirmos. O que mais nos aflige não é o que não fizemos e não fizeram no Concelho de Silves, mas sim no que não substituímos no Concelho de Silves. Padecemos, primordialmente, não por causa dos vícios dos nossos governantes, das suas fraquezas ou incompatibilidades. Tolhem-nos, não as realidades tristes que existem na nossa Câmara e no nosso Concelho, mas aquelas imagens que colocámos no lugar das realidades.
Silves e a sua Câmara continua tornado num Concelho confuso e promíscuo em que quase nada choca ou surpreende sequer, em que nem sequer se respeitam as aparências. Tal como em muitos outros lugares a política e os princípios carecem de utilidade para os fins eleitorais, só que nesses muitos outros lugares os resultados são bem diferentes dos alcançados entre nós. As coisas não andavam nem andam. E tendem a piorar porque os programas e políticas que tínhamos, que agora temos, ou que nunca tivemos não dão rendimento.
Silves e o seu Concelho está como está, não porque o seu povo tenha fracassado, mas sim porque os seus leaders falharam.
Aquilo de que Silves precisa é de leaders que possam comparar-se com a grandeza do seu povo.
UM ELEITOR
Dizia-nos Isabel Soares, antes de 1997, embora por outras palavras, que precisávamos de acreditar mais intensamente, que nos fazia falta uma fé mais firme mais profunda e circunscrita. Fé no Concelho de Silves e no que se propunha fazer. Porém, passados quase 12 anos, o que agora e antes de mais nada necessitamos é de nos desenganarmos, de nos desiludirmos. O que mais nos aflige não é o que não fizemos e não fizeram no Concelho de Silves, mas sim no que não substituímos no Concelho de Silves. Padecemos, primordialmente, não por causa dos vícios dos nossos governantes, das suas fraquezas ou incompatibilidades. Tolhem-nos, não as realidades tristes que existem na nossa Câmara e no nosso Concelho, mas aquelas imagens que colocámos no lugar das realidades.
Silves e a sua Câmara continua tornado num Concelho confuso e promíscuo em que quase nada choca ou surpreende sequer, em que nem sequer se respeitam as aparências. Tal como em muitos outros lugares a política e os princípios carecem de utilidade para os fins eleitorais, só que nesses muitos outros lugares os resultados são bem diferentes dos alcançados entre nós. As coisas não andavam nem andam. E tendem a piorar porque os programas e políticas que tínhamos, que agora temos, ou que nunca tivemos não dão rendimento.
Silves e o seu Concelho está como está, não porque o seu povo tenha fracassado, mas sim porque os seus leaders falharam.
Aquilo de que Silves precisa é de leaders que possam comparar-se com a grandeza do seu povo.
UM ELEITOR
e o senhor está convencido que era o salvador?
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